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O Coaching e a Economia Criativa

O termo “economia criativa”, apesar de parecer novo, na verdade começou a ser usado já no final da década de 1990 para descrever uma série de atividades há muito tempo conhecidas pela humanidade, se limitando a incluir apenas práticas culturais, mas seus fundamentos de economia juntamente com as tendências digitais aprimoraram o seu significado para abarcar muitas outras atividades, entre elas, o coaching. Mas, afinal, como funciona a ligação entre o Coaching e a Economia Criativa?

Atualmente, os críticos concordam que a economia criativa ampliou o conceito tradicional de economia, porque, na economia criativa, os recursos utilizados para o desenvolvimento de soluções de problemas são ilimitados, visto que dependem da criatividade humana, a qual é infinitamente renovável.

Por tal característica que resultou em altos níveis de empregabilidade, começou a ser relevante para a economia de muitos países. Mas nenhum governo tentou medir sua contribuição econômica global ou pensou estrategicamente sobre sua importância.

O Coaching e a Economia criativa sempre geraram empregos e renda.

Embora não constituísse um “setor” facilmente identificado na forma como aeroespacial, farmacêutico ou automotivo, uma coisa que todas essas atividades tinham em comum era que dependiam do talento criativo dos indivíduos e da geração de propriedade intelectual.

Além disso, pensar neles como um setor chamou a atenção para o fato de que eles faziam parte ou contribuíram para uma ampla gama de indústrias e profissões, da dança à arquitetura, da publicidade e design ao turismo, e havia evidências de que as habilidades e estilos de trabalho do setor criativo estavam começando a impactar em outras áreas da economia, especialmente naquelas que fazem uso de tecnologias digitais.

Por tudo isso, em 1997, o Reino Unido decidiu avaliar seu impacto direto na economia britânica. Baseando-se em um estudo publicado em 1994 pelo governo australiano, que ficou conhecido como “Creative Nation”, e sob o conselho de um grupo convidado de principais empreendedores criativos, o governo publicou o documento “Indústrias Criativas”, que listava 13 áreas de atuação, a saber publicidade, arquitetura, mercado de artes e antiguidades, artesanato, design, moda de grife, cinema, software interativo de lazer, música, artes cênicas, publicação, software, televisão e rádio, que tinham em comum o fato de que eles têm sua origem na criatividade individual, habilidade e talento potencial de criação de riqueza através da geração de propriedade intelectual.

“Coaches profissionais podem explorar as habilidades observáveis de personagens ilustres da vida real, de pessoas bem-sucedidas que podem ter suas características mapeadas e transferidas para pessoas com dificuldades de comunicação (…)”.

Depois de tanta evolução teórica, hoje a economia criativa é considerada toda atividade que gera renda a partir de inovação produzida por capital intelectual. Isto é, qualquer ideia que solucione um problema, e que remunere seu portador. Essa solução pode ter proteção intelectual, mas pode ser “doada”, se seu inventor assim desejar. Pode também ser transferida por meio de tecnologias ou pela mais pura e simples forma de comunicação, como um diálogo entre coach e coachee durante uma sessão.

E embora incida a tendência de pensar que economia criativa é monetizar com arte ou mesmo veicular soluções de entretenimento, o conceito mais democrático de economia criativa, permite interpretar que você pode ter ideias de técnicas que favoreçam o desenvolvimento humano em sua prática de coaching.

Coaching e a Economia Criativa

A evolução teórica da economia criativa inclui perfeitamente o treinamento de pessoas por causa da característica intrínseca do coaching de gerar impacto social, seja pela renda da própria atividade para o profissional coach, seja nos efeitos na vida do coachee, quando este melhora como profissional, por exemplo.

Isso pode e deve ser feito com o vasto conhecimento acadêmico disponível sobre desenvolvimento humano. Mas coaches profissionais podem explorar as habilidades observáveis de personagens ilustres da vida real, pessoas bem sucedidas que podem ter suas características mapeadas e transferidas para pessoas com dificuldades de comunicação, inteligência emocional e outras limitações.

Mas para prosperar neste horizonte que se descortina, os coaches precisarão se debruçar sobre pesquisas e usar sua capacidade inventiva para criar técnicas diferenciadas e mais eficazes, e moldáveis a fim de atender necessidades cada vez mais singulares. O presente momento é de transição de soluções materiais para as intangíveis, de necessidade do imaterial e de relações humanas mais saudáveis. E o coaching tem tudo para prosperar nesse ambiente.

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