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A História do Coaching

Na história do coaching, exitem, antes mesmo do coaching surgir como uma prática estruturada, diferentes correntes de pensamento e ciências humanas já se propunham a estudar e orientar o homem a alcançar o desenvolvimento pessoal e profissional.

Teorias da psicologia ao longo do século XX, de pensadores como Carl Rogers e Abraham Maslow, criador da pirâmide de Maslow e autor de obras como “A Theory of Human Motivation“, tiveram um impacto significativo para o início da estruturação e desenvolvimento do coaching. Abordagens terapêuticas, como a psicoterapia e a terapia cognitivo-comportamental, já existiam e possuíam uma ampla base de estudos científicos que guiaram a criação dos métodos do coaching.

Não apenas cientistas, mas também filósofos e pensadores ao longo da história também contribuíram para as bases do coaching. Os estoicos, por exemplo, enfatizavam a importância do autocontrole, do autodomínio e da autorreflexão para alcançar uma vida plena e significativa. Suas ideias sobre virtudes e sabedoria viriam a influenciar diretamente o coaching, que busca capacitar os indivíduos a alcançarem seu potencial máximo.

Mas foi apenas em 1971 que o coaching começou a se estabelecer como uma prática estruturada. Timothy Gallwey, professor de tênis profissional na Califórnia, começou a perceber que os muitos pensamentos que passavam pela cabeça de seus alunos os estavam impedindo de ter atenção e foco. Por meio de experiências e resultados surpreendentes, obtidos pela formação de uma nova consciência em cada jogador, fundou as bases da psicologia esportiva com o “jogo interior do tênis”, livro que Gallwey publicou em 1974. No futuro, ele viria a ser conhecido também como o fundador do conceito “coaching”.

Um pouco mais tarde na linha do tempo, na década de 1990, John Whitmore popularizou o termo “coaching” em um contexto mais amplo, aplicando as técnicas do coaching esportivo ao desenvolvimento pessoal e profissional. Seu trabalho em “Coaching para o Desempenho” foi o início da uso da abordagem do coaching em organizações e empresas. Esse foi o ponto de virada na linha do tempo da história do coaching.

Desde então, o coaching experimentou um crescimento exponencial em todo o mundo. A fundação de instituições de treinamento, a criação de associações profissionais e a definição de padrões éticos contribuíram para a profissionalização da prática. O coaching passou a ser reconhecido como uma abordagem valiosa para o desenvolvimento pessoal, aprimoramento de habilidades, gestão de carreira e liderança.

No início do século XXI, o coaching continuou a evoluir e se adaptar às demandas da sociedade contemporânea. Surgiram diversas escolas de formação em coaching e uma ampla diversificação de abordagens e especialidades, como coaching executivo, coaching de vida, coaching de equipes e coaching de carreiras.

Neste momento atual da história do coaching, a pesquisa científica tem se expandido, buscando fundamentar empiricamente a eficácia dessa abordagem. A contínua evolução e adaptação do coaching refletem a busca constante pelo desenvolvimento pessoal e profissional, tornando-se uma ferramenta poderosa para capacitar e apoiar indivíduos em sua busca por uma vida mais plena e satisfatória.

Referências:

Maslow, A. H. (1943). A Theory of Human Motivation.

Gallwey, T. (1974). Jogo Interior do Tênis: O Guia Clássico para o Lado Mental da Excelência no Desempenho.

Whitmore, J. (1992). Coaching para Performance: Aprenda as habilidades de coaching e impulsione o desempenho das pessoas.

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