Com preferência para contratações de pessoa jurídica e recepção cordial a serviços de consultoria, empreendimentos com perfil de startup podem ser os novos nichos ainda não explorados por coaches que desejam atuar sem vínculo empregatício e enxergam apenas grandes corporações.
Como suposto nas primeiras linhas acima, é notada a preferência de empresas de tecnologia por prestadores de serviço, dada à inexistência dos onerosos custos trabalhistas no trabalho autônomo.
Com isso, coaches especializados em desenvolvimento de carreiras, ou career coaches, podem ter preferência de startups se colocados entre opções de treinamento tradicionais.
Startups cobram menos porque têm custos reduzidos
A operacionalidade com custos enxutos, não é uma mera questão de minimalismo financeiro ou mania sovina dos proprietários desses novos negócios, mas uma razão de ser das startups, que precisam produzir de forma escalonada, sem investir, muito menos gastar, na mesma proporção dos ganhos esperados.
Empresas com estrutura de startup precisam produzir muito com pouco, é um perfeito ambiente para se encorajar a melhor nível de produtividade, eficiência, sustentabilidade, constantemente.
O que as maiores Startups têm em comum: preço e qualidade
Por isso, é muito difícil imaginar um cenário no qual uma empresa como essas dispense a internet. Na verdade, os principais nomes que conhecemos operam em inter-relações 100% digitais, e algumas com soluções absolutamente tangíveis, como aplicativos de carona paga como Uber e 99Pop; delivery de comida – IFood; ou Airbnb, fintechs como Nubank e PagSeguro, que surpreenderam os bancos tradicionais.
E muitas outras que atuam com educação à distância, como é o caso da Cogna Educacional e do SanferCoaching, que tem sua estrutura de ensino de coaching totalmente virtual, e mesmo os treinamentos presenciais para empresas, se enquadram na modalidade de ensino b-learning, que une ensino presencial a aulas digitais.
Startups querem reter os mais talentosos, isso depende de Coaching
Amure Pinho, presidente da Associação Brasileira de Startups, a ABStartups, afirmou em entrevista ao site economia.uol, que “há um crescimento do número de cidades de destaque” – em levantamento realizado com 10 mil empresas de tecnologia, “fora de eixos tradicionais” (ou grandes centros que costumam concentrar atividades empreendedoras), e agora existem novos centros de retenção de profissionais mais talentosos.
Isso reforça que as startups pretendem, de fato, priorizar a qualidade de seus colaboradores, principalmente se possuem quadro reduzido, e que o farão mesmo em pequenas cidades.
A conclusão é: qualquer lugar do país onde se desdobrem atividades de startups, poderá necessitar de treinamentos para melhoria de performance de profissionais e é aí que entra o coaching.
Talvez você ainda não notou: esse modelo de negócio entrega mais cobrando menos, como é o caso dos apps de caronas pagas, que substituíram táxis entregando muito mais valor para os usuários do serviço com diferenças de custos que podem ultrapassar os 60%.
O mercado é promissor, continua crescendo desde 2012, quando tinha pouco mais de 2500 startups, segundo estatísticas do StartupBase. Por isso é bom começar a pensar em como abordar esse segmento.
Ingresse no mundo Startup
A possibilidade de você atuar segundo o formato de trabalho desse público – através de computador, internet e em networkings de eventos tecnológicos é muito provável. Pense nisso.